Revolução Industrial: exploração do trabalho

Com o cercamento dos campos, houve grande liberação de mão de obra do campo para as cidades. Ao mesmo tempo em que muitos camponeses pobres migram para os centros urbanos em busca de trabalho, artesãos que não conseguiram competir com as manufaturas e maquinofaturas engrossam as filas de desempregados em busca de sustento para si e suas famílias.

Sem suas terras ou suas oficinas, a esses indivíduos lhes restavam apenas o uso de sua força de trabalho, que vendiam em troca de salário. Por isso, passaram a ser denominados de proletários. Os proletários não são donos das ferramentas e máquinas que usam no trabalho, não são donos dos produtos que fabricam e também não são donos do lucro de suas vendas.

Para os burgueses, donos de fábricas, era extremamente vantajoso ter um exército de mão de obra a sua disposição. A lógica era: quanto mais desempregados, menores os salários oferecidos. Gastava-se pouco com salários e com isso o lucro era maior. A preferência era empregar mulheres e crianças, pois recebiam metade do salário de um homem adulto, pela mesma carga horária – 12h a 16 horas por dia.  Muitas crianças, com menos de 8 anos, trabalhavam nas fábricas simplesmente paga ganhar alojamento e comida. Como é possível perceber, não havia qualquer direito trabalhista, como os que existem hoje e resguardam o trabalhador em caso de doença, acidentes de trabalho, etc.

7 comentários sobre “Revolução Industrial: exploração do trabalho

  1. Jorge Fernandes disse:

    Visão muito Marxista, sugiro leitura de outros autores, por exemplo: Ellen Wood, Max Weber, entre outros.

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